Moraes recordou que foram realizados testes abertos dos sistemas da Justiça Eleitoral, nas quais partidos, a Polícia Federal e universidades participaram ativamente do processo, sempre com a garantia de transparência. Ele mencionou que, inclusive, Valdemar Costa Neto, líder do PL, e o ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio, acompanharam esses testes pessoalmente, o que, segundo ele, desmascara alegações infundadas sobre a segurança das urnas. “Não existe sala escura alguma”, reforçou Moraes, ao sugerir que essa narrativa é parte de um plano mais amplo para deslegitimar a Justiça Eleitoral do Brasil.
Essas intervenções foram vistas como uma defesa vigorosa da integridade do processo eleitoral, que Moraes considerou estar sob ataque. Ele classificou as afirmações de Bolsonaro feitas na referida live como “mentiras criminosas”, que foram posteriormente amplificadas por redes de desinformação, levantando sérias preocupações sobre o dano à credibilidade das instituições democráticas. O julgamento, que continua nesta terça-feira, 9 de outubro, está sendo transmitido ao vivo, permitindo que o público acompanhe o desdobramento desse caso significativo, crucial para a manutenção da ordem democrática e a confiança dos cidadãos no sistema eleitoral do país.