Moraes Libera 13 Visitas a Bolsonaro, Incluindo Governadores de Rio e São Paulo, em Meio a Expectativa de Transferência para Prisão Fechada

Na última quinta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que o ex-presidente Jair Bolsonaro receba visita de 13 pessoas, entre elas governadores de estados e políticos de destaque. Essa decisão ocorre em um momento delicado para o ex-chefe do Executivo, que atualmente cumpre pena em regime de prisão domiciliar.

Entre os visitantes autorizados estão Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, Ronaldo Caiado, governador de Goiás, e Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. Eles, junto com outros políticos e aliados de Bolsonaro, estão programados para se reunir com ele em sua residência nos próximos dias. Também foi mencionada a presença de Guilherme Derrite, atual secretário licenciado de Segurança de São Paulo e deputado federal, que se destacou recentemente como relator da polêmica lei antifacção, que deve ser votada na Câmara ainda este ano.

A lista de visitantes vai além dos governadores. Moraes também permitiu que participem das visitas política eclesiásticos e deputados federais, como Evair de Melo, José Medeiros, e Ubiratan Sanderson, além do ex-parlamentar Odelmo Leão. A presença desses aliados reforça a base de apoio político que Bolsonaro ainda mantém, mesmo em meio à sua situação judicial.

A decisão de Moraes ocorre enquanto Bolsonaro enfrenta processos relacionados a acusações de envolvimento em práticas que podem ser consideradas golpistas. Com o esgotamento das possibilidades de recursos em sua defesa, espera-se que o ex-presidente possa ser transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, cumprindo sua pena em um regime mais rigoroso. Essa mudança de regime geraria um impacto significativo não apenas na vida de Bolsonaro, mas também nas dinâmicas políticas do país, especialmente considerando o cenário de polarização que envolve seu retorno à cena política.

Diante desse contexto, a autorização de visitas parece ser um movimento estratégico tanto para manter a presença de Bolsonaro em discussões políticas relevantes quanto para avaliar como ele e seus aliados se mobilizam em um ambiente que continua conturbado.

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