A decisão do ministro foi uma resposta a um pedido da defesa de Bolsonaro, que buscava permitir que o maquiador Pablo Agustin, amigo da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, ficasse hospedado na residência durante a celebração. Moraes não atendeu a essa parte do pedido, mas liberou a entrada do maquiador no horário estipulado, assim como dos demais visitantes.
De acordo com os advogados de Bolsonaro, a reunião tem um caráter estritamente pessoal e familiar, sem vínculos políticos ou públicos. A lista de convidados incrimina a natureza íntima do evento, que inclui a senadora Damares Alves, o pastor e assessor Márcio Roberto Trapiá de Oliveira, além de várias amigas e membros de um grupo de oração que costuma frequentar a casa do ex-presidente. Entre os convidados, também estarão crianças que são amigas de Laura, o que evidencia a celebração familiar em um momento delicado da vida de Bolsonaro, que enfrenta diversas questões legais.
Moraes, no entanto, impôs algumas restrições às visitas. Ele determinou que todos os veículos que deixarem a residência passem por uma vistoria rigorosa, que incluirá a inspeção dos habitáculos e porta-malas, visando garantir a segurança e o controle durante o evento.
A situação de Bolsonaro continua a ser acompanhada de perto, tanto pela imprensa quanto pela sociedade, especialmente em um clima político carregado, onde suas ações e decisões são frequentemente analisadas sob a lente das implicações legais e da opinião pública. Neste contexto, o aniversário de Laura se insere como uma pausa momentânea, mas que não escapa ao escrutínio da justiça e da política.