Moraes autoriza saída temporária de Daniel Silveira para cirurgia no joelho em meio a regime prisional; Polícia Federal fará escolta durante procedimento.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concedeu autorização para a saída temporária do ex-deputado federal Daniel Silveira, que está cumprindo pena em uma unidade prisional, para a realização de uma cirurgia no joelho. O procedimento será realizado no próximo sábado, dia 26, e a decisão foi oficializada na noite anterior.

Silveira, que se encontra na Colônia Agrícola Marco Aurélio de Mattos, localizada em Magé, Rio de Janeiro, será transferido para uma unidade de saúde que ainda não foi divulgada. O ex-deputado, que se tornou conhecido por suas controvérsias políticas, apresentava, de acordo com uma perícia realizada em junho, uma lesão no ligamento do joelho direito, a qual foi diagnosticada como resultante de suas atividades esportivas.

Na sua decisão, o ministro Moraes ressaltou a importância de garantir a assistência à saúde do detento, assegurando que quando a unidade prisional não possui estrutura suficiente para fornecer o atendimento médico adequado, o preso deve ser transferido para outro local. Dessa forma, Moraes cumpre com o dever de zelar pela saúde dos detentos, ponto frequentemente debatido no âmbito da justiça e dos direitos humanos.

Além disso, o ministro deu orientações para que os médicos encarregados do procedimento informem ao STF sobre o período necessário para a internação e a recuperação do ex-parlamentar. A responsabilidade pela escolta de Silveira durante a transferência e o tempo de internação ficou atribuída à Polícia Federal, que também deve relatar imediatamente ao STF todas as ações realizadas nesse processo.

Esta autorização do STF não apenas destaca a questão da saúde dos presos, mas também reflete a complexa interação entre os direitos individuais e a supervisão judicial. A decisão de Moraes se insere em um contexto mais amplo de debates sobre as condições das prisões brasileiras e a necessidade de manter um sistema que respeite os direitos de todos, independentemente de seu status legal.

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