Silveira, que se encontra na Colônia Agrícola Marco Aurélio de Mattos, localizada em Magé, Rio de Janeiro, será transferido para uma unidade de saúde que ainda não foi divulgada. O ex-deputado, que se tornou conhecido por suas controvérsias políticas, apresentava, de acordo com uma perícia realizada em junho, uma lesão no ligamento do joelho direito, a qual foi diagnosticada como resultante de suas atividades esportivas.
Na sua decisão, o ministro Moraes ressaltou a importância de garantir a assistência à saúde do detento, assegurando que quando a unidade prisional não possui estrutura suficiente para fornecer o atendimento médico adequado, o preso deve ser transferido para outro local. Dessa forma, Moraes cumpre com o dever de zelar pela saúde dos detentos, ponto frequentemente debatido no âmbito da justiça e dos direitos humanos.
Além disso, o ministro deu orientações para que os médicos encarregados do procedimento informem ao STF sobre o período necessário para a internação e a recuperação do ex-parlamentar. A responsabilidade pela escolta de Silveira durante a transferência e o tempo de internação ficou atribuída à Polícia Federal, que também deve relatar imediatamente ao STF todas as ações realizadas nesse processo.
Esta autorização do STF não apenas destaca a questão da saúde dos presos, mas também reflete a complexa interação entre os direitos individuais e a supervisão judicial. A decisão de Moraes se insere em um contexto mais amplo de debates sobre as condições das prisões brasileiras e a necessidade de manter um sistema que respeite os direitos de todos, independentemente de seu status legal.