Moradores e Empresários do Centro de SP Protestam Contra Falta de Zeladoria e Obras Inacabadas



Moradores e Comerciantes do Centro de São Paulo Expressam Descontentamento com Zeladoria e Obras Inacabadas

Os moradores, comerciantes e empresários do centro de São Paulo, especialmente na região da República, manifestaram elevado descontentamento quanto à falta de zeladoria, calçadas esburacadas e obras inacabadas em diversas vias, como a Avenida São Luís e a Praça Dom Gaspar. Esse sentimento de insatisfação culminou em um abaixo-assinado que foi entregue à Prefeitura da cidade no dia 20 de junho.

Em resposta, a administração municipal emitiu uma nota prometendo realizar reparos e agendar uma reunião com os signatários para mapear as necessidades apontadas. A Prefeitura destacou algumas obras já realizadas na região, mas o detalhamento desses planos futuros ainda não trouxe o alívio esperado pela comunidade local.

O abaixo-assinado conta com mais de 20 signatários, incluindo representantes de pontos tradicionais do centro paulistano como os edifícios Itália, Copan e Louvre, além de organizações como a filial paulista da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH) e a Ordem dos Músicos do Brasil. Estabelecimentos comerciais de renome, como o Orfeu Bar, também endossaram o documento.

Apesar de reconhecerem avanços na região central promovidos pela administração municipal, os manifestantes ressaltam que, se a "situação futura é promissora", o presente ainda é "desanimador". As reclamações se concentram em quatro endereços principais: Rua Sete de Abril, Praça Dom José Gaspar, Avenida São Luís e Rua José Paulo Mantovani Freire.

De acordo com o abaixo-assinado, a obra que substituiu o piso na Rua Sete de Abril foi considerada "lamentável" e "mal feita". A via encontra-se praticamente intransitável, com buracos enormes que dificultam a circulação. Situação semelhante é observada na Praça Dom José Gaspar, onde também foram identificados defeitos graves no piso.

Na Avenida São Luís, o descontentamento é com as calçadas, que estariam formando poças d’água durante chuvas e dificultando o trânsito de pedestres, especialmente idosos. Além disso, há queixas sobre a ocupação irregular das calçadas por comércios clandestinos.

Por fim, a Rua José Paulo Mantovani Freire, que conecta o Edifício Copan e o Edifício Vila Normanda, também é alvo de críticas devido ao suposto processo de degradação, com a necessidade urgente de recapeamento.

Em sua resposta, a Prefeitura informou que projetos de requalificação dos calçadões na área conhecida como Quadrilátero da República já estão em andamento, sendo a Rua Sete de Abril uma das priorizadas. No caso da Avenida São Luís, ações de zeladoria como varrição, lavagem da via e limpeza de bueiros têm sido realizadas, e a administração prometeu intensificar esses serviços, focando na manutenção dos pontos críticos.

A Prefeitura se comprometeu a convocar uma reunião com os signatários do abaixo-assinado para alinhar as necessidades apresentadas. A administração também declarou que ações de zeladoria são realizadas diariamente em todas as ruas do centro paulistano, destacando que 435 toneladas de resíduos foram recolhidas nas atividades de coleta e 600 toneladas em varrições de janeiro a junho deste ano. Foram reformados mais de 4 mil metros quadrados de calçadas e aplicadas 47 multas por despejo irregular de cimento em bueiros.

Apesar das promessas, os moradores e comerciantes aguardam ansiosamente ações mais efetivas para melhorar as condições urbanas e trafegabilidade no centro de São Paulo.

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