Recentemente, em fevereiro, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) já havia identificado a presença de poluentes no rio em níveis superiores aos permitidos pelas normas ambientais. À luz dessa nova onda de denúncias, muitos cidadãos utilizaram redes sociais, compartilhando vídeos que evidenciam a intensidade da correnteza, bem como a coloração escura da água, que chega a invadir a costa.
A análise mais recente do IMA revelou a existência de poluentes alarmantes, incluindo coliformes fecais e altos níveis de nitrogênio amoniacal e fósforo. Esses dados indicam uma grave contaminação, provavelmente resultante do lançamento inadequado de esgotos domésticos ao longo do curso do rio. Além disso, foram detectadas concentrações baixas de oxigênio dissolvido, bem como uma alta demanda bioquímica de oxigênio (DBO), o que agrava ainda mais a situação ambiental.
Investigações apontam para a origem da poluição como os despejos irregulares de efluentes residenciais nas drenagens urbanas e diretamente no leito do rio. Diante da seriedade dos resultados laboratoriais, o IMA faz um apelo à Prefeitura de Maceió. As autoridades são incumbidas de tomar medidas urgentes para proteger tanto a saúde pública quanto o ecossistema local, que estão claramente em risco devido à degradação ambiental.
A comunicação entre o IMA e a prefeitura foi acionada, e as autoridades locais deverão apresentar uma resposta sobre as ações a serem implementadas para remediar essa grave situação. A comunidade continua em estado de alerta, embarcando em uma onda de mobilização em busca de soluções efetivas para garantir a preservação do meio ambiente e a saúde de todos os que vivem nas proximidades do rio Jacarecica.
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