Em uma entrevista exclusiva para o Metrópoles, o marceneiro Fabrício Oliveira Alves, de 44 anos, compartilhou sua experiência ao passar pelas ruas alagadas carregando um barco repleto de pacotes de garrafas de água destinadas aos moradores que estão em situação de total desamparo. Segundo ele, a ausência de medidas por parte do poder público os impulsionou a agir com o pouco que tinham em mãos para auxiliar os necessitados.
Outra moradora engajada nessa iniciativa é Ellen Vieira de Souza Fonseca, que está atuando em um ponto de apoio na região, solicitando doações de materiais de higiene, alimentos, marmitas prontas e rações para animais. Ellen ressaltou a importância dessa ação humanitária, destacando a necessidade de ajuda para diversos moradores que estão em situação de vulnerabilidade e isolamento.
Além disso, Tatiana Eloisa de Jesus relatou que a comunidade se uniu para fornecer auxílio aos mais afetados, distribuindo alimentos, água e itens de primeira necessidade. A colaboração mútua tem sido essencial para enfrentar as dificuldades enfrentadas pelos moradores da região.
No entanto, a situação não é apenas de solidariedade. Os moradores também estão lidando com o medo de encontrar cobras, ratos e outros animais peçonhentos próximos às áreas alagadas. A quantidade de água acumulada nas ruas tem dificultado a locomoção e colocado em risco a segurança da população.
Diante desse cenário caótico, as autoridades locais foram procuradas, mas até o momento não houve retorno sobre as medidas adotadas para enfrentar os impactos das enchentes. Enquanto isso, os moradores continuam unindo esforços para amenizar os efeitos da tragédia que assola o Jardim Pantanal, evidenciando a importância da solidariedade e do apoio mútuo em momentos de crise.
