Moradores do Jacintinho Temem por Segurança devido ao Comportamento de Mulher em Crise
A Rua São Vicente, localizada no bairro Jacintinho, se transformou em cenário de apreensão para os moradores, que convivem com a agitação e comportamentos imprevisíveis de uma mulher de 43 anos. Segundo relatos da comunidade, essa situação se arrasta há cerca de uma semana, gerando preocupações com a segurança não só da mulher, mas de todos que vivem nas proximidades.
Testemunhas relataram que a mulher, em estado de crise, tem manifestado comportamentos agressivos e erráticos. Entre os episódios mais alarmantes, a população local menciona que ela tem lançado pedras a quem passa pela rua e gritado incessantemente. Além disso, a mulher teria danificado objetos dentro de sua residência, indicando um estado mental deteriorado. Um dos momentos mais preocupantes foi quando, supostamente, tentou atear fogo em sua casa. Para evitar uma tragédia, os vizinhos se mobilizaram e retiraram os botijões de gás que estavam no local.
Um morador da região, que preferiu manter sua identidade em sigilo, desabafou sobre a situação. “Ela precisa de ajuda. Está muito alterada, não se alimenta e joga tudo fora. Estamos com medo do que possa acontecer, principalmente porque a família não aparece para acompanhar a situação”, afirmou. A ausência dos familiares é um ponto que incomoda ainda mais a vizinhança, que se sente impotente diante do quadro.
Diante do alarmante estado da mulher, os moradores já acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que prestou atendimento no local. No entanto, a indignação aumenta, pois mesmo após a intervenção, ela retornou para casa sem garantias de um cuidado contínuo e apropriado. Essa lacuna no suporte trouxe à tona a urgência de intervenção, tanto por parte da família quanto de órgãos competentes.
A comunidade clama por uma resposta rápida que possa assegurar que a mulher receba o necessário atendimento psicológico e psiquiátrico, além de garantir a segurança de todos os residentes da Rua São Vicente. O medo é palpável, e a esperança de que essa situação encontre uma resolução se torna cada vez mais necessária.
