Moradores do Benedito Bentes bloqueiam avenida em protesto contra contas de água abusivas, com faturas chegando a R$ 1.054.



Na tarde desta terça-feira, 18 de outubro, moradores de um residencial localizado no bairro Benedito Bentes, em Maceió, protagonizaram um protesto que paralisou a Avenida Antônio Lisboa de Amorim. A manifestação foi motivada por cobranças consideradas abusivas nas contas de água, com faturas que chegaram a ultrapassar a marca de R$ 1.054.

O líder comunitário Eduardo Melo, que organizou o ato, expressou sua indignação em vídeos publicados nas redes sociais. Ele enfatizou que muitos dos residentes são pessoas de baixa renda e que a cobrança exorbitante representa uma verdadeira afronta. “Isso é um absurdo. Pagar uma taxa dessa! […] É uma falta de respeito com a população”, desabafou Melo durante a manifestação, que atraiu a atenção de motoristas e transeuntes na região.

Os manifestantes fizeram uso de pneus e até um sofá para bloquear a via, o que resultou em um congestionamento significativo na área. O protesto teve o objetivo de chamar a atenção das autoridades e da concessionária responsável pelo abastecimento de água, a BRK Ambiental. A empresa, em nota divulgada à imprensa, revelou que a alta nas contas se deve, em grande parte, à falta de recadastro dos moradores na Tarifa Social, um benefício que oferece descontos nas tarifas para famílias de baixa renda.

A BRK Ambiental informou que a maioria dos moradores do Alamedas Farol, onde ocorreu o protesto, não atualizou seu cadastro no programa, o que gerou a perda do benefício. Para reverter a situação, a empresa orientou os moradores a entrarem em contato pelo WhatsApp ou dirigirem-se às lojas de atendimento. A concessionária ainda garantiu que está planejando novas ações no local para facilitar a regularização dos clientes antes da próxima fatura.

Esses eventos desnobram a problemas recorrentes enfrentados por ciadãs que dependem de serviços essenciais, mas afirmam ser injustamente penalizados por práticas que parecem ignorar sua situação financeira. A mobilização dos moradores evidencia a necessidade de um diálogo efetivo entre a comunidade e as empresas prestadoras de serviços públicos, visando garantir condições mais justas e acessíveis para todos.

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