Moradores de Paripueira Denunciam Desmatamento Ilegal e Transtornos Causados por Empreendimento em Área de Proteção Ambiental

Moradores da cidade de Paripueira, localizada no Litoral Norte de Alagoas, levantaram sérias preocupações em relação ao desmatamento de uma área destinada a um novo empreendimento na região. Segundo relatos de residentes, a zona afetada inclui áreas de proteção ambiental, o que configura uma violação das leis ambientais que proíbem a destruição de vegetação nessas localidades. Os moradores estão alarmados com a situação, pois as consequências desse desmatamento se tornaram evidentes, especialmente após as intensas chuvas que atingiram a localidade no último fim de semana.

As chuvas não apenas exacerbaram os danos trazidos pela destruição da vegetação, mas também causaram uma série de problemas de infraestrutura. A falta de vegetação que, em condições normais, ajudaria a absorver a água da chuva, resultou em sérios alagamentos, transformando ruas em verdadeiros rios de lama. Além disso, a dificuldade de escoamento das águas pluviais causou a queda de postes e, consequentemente, a interrupção do fornecimento de energia elétrica por mais de 24 horas. Esses problemas afetaram diretamente a vida dos residentes, que se mobilizaram para organizar uma manifestação na entrada da cidade, com o objetivo de chamar a atenção da concessionária Equatorial, responsável pela energia na região, para que a normalidade no fornecimento fosse restabelecida.

A situação gerou uma onda de indignação que alcançou as autoridades locais. O Ministério Público foi acionado para investigar a questão, pedindo esclarecimentos ao Instituto do Meio Ambiente (IMA) sobre o cumprimento das normas ambientais por parte da construtora envolvida no empreendimento. O órgão também busca confirmar se o desmatamento realmente ocorreu em áreas legalmente protegidas. Enquanto a comunidade aguarda respostas e ações efetivas, a preocupação com os impactos ambientais e sociais da situação continua a crescer, refletindo um apelo urgente por proteção e respeito às leis que garantem a preservação da vegetação nas áreas sensíveis do município. O futuro da localidade e a qualidade de vida de seus moradores dependem de medidas que garantam a integridade ambiental e a justiça social.

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