Segundo relatos de quem participou da manifestação, o principal motivo para o bloqueio é a falta de abastecimento de água que atinge a região. Os moradores afirmam estar enfrentando esse problema desde as festividades natalinas, que ocorreu há mais de um mês, mas a situação se agravou nos últimos dez dias. Essa escassez de água tem gerado descontentamento e um sentimento de impotência entre os residentes, que se mobilizam para reivindicar uma solução.
Este não é um episódio isolado. Na verdade, esta foi a terceira vez em 24 horas que os manifestantes interromperam o tráfego no mesmo trecho da Avenida Durval de Góes Monteiro. Na quinta-feira, dia 23, também houve bloqueios nesse local, além da interdição da ladeira Benedito Silva, no bairro do Bebedouro. A repetição dessas manifestações ressalta a urgência do problema enfrentado pela comunidade e a necessidade de uma resposta rápida das autoridades.
Em resposta à situação, o Gerenciamento de Crises da Polícia Militar foi chamado para interagir com os manifestantes, enquanto o Departamento Municipal de Transporte e Trânsito (DMTT) se fez presente no local para tentar controlar o fluxo de veículos e minimizar os impactos no trânsito da região afetada.
Os protestos refletem uma crescente insatisfação popular quanto à falta de serviços básicos, como o abastecimento de água, e evidenciam a organização da comunidade em busca de exigir seus direitos. O cenário que se desenha é de uma população cada vez mais ativa em sua luta por condições dignas de vida, ressaltando a importância do diálogo entre cidadãos e autoridades na busca por soluções.