Os protestos, conforme informações do Gerenciamento de Crise, foram motivados pela insatisfação da comunidade com a suspensão do fornecimento de energia elétrica. O descontentamento estava concentrado entre os habitantes do loteamento Angelim, que há dias enfrentam dificuldades devido à falta de eletricidade. Para lidar com a bancada de manifestantes, equipes da Polícia Militar foram enviadas ao local, permitindo um canal de diálogo que resultou na desobstrução de uma parte da rodovia.
À medida que a situação progredia, uma equipe da Equatorial Alagoas, responsável pela distribuição de energia na região, chegou para avaliar e realizar os reparos necessários. Contudo, a manifestação continuou em um trecho próximo ao Mirante da Sereia, o que impediu uma normalização completa do tráfego até que um acordo fosse alcançado com os manifestantes.
Em nota, a Equatorial informou que a falta de energia deveu-se à queda de postes provocada por uma intervenção em um terreno, somada às condições climáticas adversas decorrentes de chuvas intensas. A empresa garantiu que estava mobilizando suas equipes para resolver a situação o mais rápido possível, priorizando os casos que apresentavam risco à segurança da comunidade.
Por volta das 19h10, parte do bloqueio foi liberada, e o fluxo de veículos foi retomado em um sistema de Pare e Siga, embora as conversações com os moradores ainda estivessem em andamento para assegurar que as necessidades da população fossem atendidas. Assim, a situação de tensão na região, gerada pela falta de energia e protestos, tornou-se um reflexo das dificuldades enfrentadas por muitos moradores em contexto de adversidades climáticas e problemas de infraestrutura.
