Morador de rua nega envolvimento com roubos no IHGAL e diz que encontrou a arma na praia

O homem em situação de rua que foi detido com uma das armas de fogo furtada do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL) disse que encontrou o objeto  – uma arma – na areia da praia da Avenida, em Maceió. O suspeito também negou a participação do furto ao IGHAL, que aconteceu nesta segunda-feira (9).

Em entrevista ao TNH1, o delegado Vinícius Ferrari confirmou que o homem prestou esclarecimentos sobre ter sido flagrado com a arma rústica e permaneceu recluso. “Ele disse que encontrou a arma embrulhada num pano, na praia, e estava com ela quando a polícia chegou. Não quis dar muita informação”, disse Ferrari à reportagem.

O delegado confirmou que mesmo negando a participação do crime, o caso vai ser apurado pela Delegacia de Roubos da Capital. O homem permanece preso na cela da Central de Flagrantes, e a arma de fogo também foi trazida para a delegacia para os procedimento necessários.

O morador de rua tem entre 30 e 40 anos de idade e estava com a arma de fogo levada do IHGAL. O delegado Leonam Pinheiro, responsável pela investigação, afirmou que o detido de hoje não foi o homem que apareceu nas imagens gravadas pelas câmeras do museu.

Os criminosos usaram uma barra de ferro para arrombar a porta dos fundos. Eles ainda conseguiram furtar um computador que ficava na sala da diretoria. Os bandidos entraram pela janela e deixaram marcas de sujeita nas paredes e no piso. Uma mochila rosa foi encontrada no local, possivelmente deixada para trás durante a fuga.

Um levantamento feito no IHGAL constatou que aproximadamente 80 peças não foram encontradas no museu após a ação criminosa, objetos esses como espadas históricas usadas em guerra, medalhas de bronze, utensílios de guerra que pertenciam a Marechal Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.

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