Essas decisões da Moody’s refletem a análise da agência de que as políticas implementadas pelo governo de Javier Milei têm resultado em ajustes fiscais e monetários robustos, que contribuíram para lidar com desequilíbrios econômicos e estabilizar as finanças externas do país. Esse cenário reduz a probabilidade de um evento de crédito negativo, trazendo mais segurança para os investidores.
De acordo com a Moody’s, apesar dos riscos que ainda persistem em relação ao pagamento da dívida externa, a Argentina está caminhando na direção certa e se aproximando de uma nova fase de seu ajuste macroeconômico. A agência destaca a importância de uma transição ordenada para uma conta de capital mais aberta, o que poderia resultar em classificações ainda mais elevadas para o país.
A agência de classificação de risco também elogiou os esforços da administração de Milei no que diz respeito aos ajustes fiscais necessários. Cortes significativos nos gastos públicos foram realizados, incluindo reduções no investimento público e nas folhas de pagamento, contribuindo para a melhoria dos fundamentos econômicos argentinos.
A queda no risco país, com o spread soberano abaixo de 600 pontos-base, é outro indicativo positivo apontado pela Moody’s. Isso sugere que o governo argentino pode recuperar o acesso aos mercados externos, o que traria mais entradas financeiras e uma diversificação das fontes de financiamento para o país.
Em resumo, as decisões da Moody’s representam um voto de confiança nas medidas adotadas pelo governo argentino e indicam um cenário mais promissor para a economia do país daqui para frente.