O acidente ocorreu em uma movimentada via entre o Sudoeste e o Cruzeiro, por volta das 16h30 de uma terça-feira. A vítima dirigia um Toyota Etios SD XS, modelo 2015/2016, e acabou colidindo na traseira de um HB20 que estava parado em uma faixa de pedestres. Segundo informações da Polícia Militar, o airbag do veículo foi acionado e uma peça cortante do dispositivo perfurou a artéria carótida de Marcela, causando sua morte.
A Toyota revelou que o veículo em questão estava com um chamado de recall pendente desde 2019 e enfatizou a importância dos proprietários estarem atentos a essas campanhas de segurança. Em sua nota oficial, a montadora expressou solidariedade à família da vítima e orientou os donos de veículos Toyota a verificarem se estão envolvidos em campanhas de recall, oferecendo os canais para consulta e agendamento.
O caso de Marcela trouxe à tona a discussão sobre a eficácia e responsabilidade das montadoras em relação à segurança dos veículos que produzem. A falta de cumprimento do recall por parte da vítima levanta questionamentos sobre a fiscalização e conscientização dos proprietários em relação a essas medidas preventivas.
Em 2019, a Toyota emitiu um chamado de recall para alguns de seus modelos, incluindo o Etios, devido a falhas no funcionamento dos airbags. Embora a montadora tenha anunciado essa campanha em 2020, o veículo de Marcela ainda não havia passado pelos reparos necessários até a data do acidente fatal.
É fundamental que os órgãos reguladores e as montadoras estejam atentos à segurança dos veículos em circulação e que os proprietários sejam diligentemente responsáveis em realizar as manutenções preventivas recomendadas. A tragédia envolvendo Marcela serve como um alerta para a importância da participação ativa dos consumidores na manutenção e segurança de seus veículos.
