De acordo com as forças de segurança, o homem não apenas abusava sexualmente das crianças, mas também as forçava a assistir filmes pornográficos antes de levá-las ao porão da residência para consumar os atos. Esses abusos ocorreram há aproximadamente 12 anos, mas a justiça demorou a alcançar o criminoso, que estava foragido desde 2021. Nesse ano, um mandado de prisão foi emitido, culminando agora na prisão do indivíduo, que foi sentenciado a 10 anos e 9 meses de detenção.
O criminoso, que trabalhava como agente de endemias na prefeitura de Água Branca, foi descrito pela polícia como um funcionário público concursado. Sua captura não só traz alívio às vítimas, hoje mulheres adultas, mas também a toda a comunidade, que vinha convivendo com a insegurança causada pela ausência de justiça.
A operação foi resultado de um trabalho minucioso do Niesp, que, ao longo dos anos, reuniu provas e informações essenciais para garantir a prisão do abusador. O caso também chama a atenção para a necessidade de um olhar mais atento da sociedade e das autoridades para sinais de abuso sexual, especialmente em menores de idade que muitas vezes não têm recursos ou coragem para denunciar seus agressores.
Esta prisão reforça a importância das denúncias e da atuação eficaz das autoridades policiais. Em um cenário onde muitos crimes permanecem sem solução, a ação da Polícia Civil de Alagoas representa um alento e uma mensagem clara: mesmo diante de dificuldades, a justiça pode ser alcançada, trazendo paz a quem sofreu e punição a quem cometeu atos hediondos.
A comunidade local, que se viu em choque com a divulgação do caso, agora aguarda por mais esclarecimentos e, principalmente, pelo cumprimento rigoroso da pena imposta ao criminoso. O caso também serve como alerta sobre a necessidade de programas de prevenção e apoio a vítimas de abuso sexual, fundamental para a proteção e recuperações psicológica e emocional das mesmas.