Entre os conteúdos mais influentes, uma postagem da senadora Damares Alves, do Republicanos-DF, destacou-se ao atingir a marca de mais de 2,2 milhões de visualizações. Nela, a senadora criticou o andamento do processo e solicitou a suspensão da análise. No mesmo contexto, o deputado federal Sóstenes Cavalcante, do PL-RJ, registrou a segunda mensagem com maior alcance no X (antigo Twitter), alcançando mais de 920 mil visualizações. Por sua vez, o veículo de notícias Metrópoles obteve uma significativa repercussão no Instagram, com uma publicação neutra que somou mais de 214 mil interações.
Enquanto isso, as manifestações a favor do julgamento apareceram dispersas, utilizando várias hashtags, como #BolsonaroCondenado e #BolsonaroNaCadeia. No entanto, essas publicações não apresentaram uma coordenação eficaz, segundo os dados obtidos pela Quaest. Além das interações nas redes sociais, o interesse público pelo caso também se refletiu em um aumento nas buscas no Google, com muitas pessoas demonstrando desejo de acompanhar a sessão do STF ao vivo.
O julgamento se concentra nas ações de Bolsonaro e de outras sete figuras chave envolvidas na suposta tentativa de golpe de 2022, incluindo ex-ministros como Augusto Heleno, Anderson Torres, Paulo Sérgio Nogueira e Braga Netto, além do deputado Alexandre Ramagem e do tenente-coronel Mauro Cid, que é um delator do caso. A responsabilidade pela avaliação das acusações recai sobre a Primeira Turma do STF, que agora enfrenta a difícil tarefa de desvendar um dos episódios mais controversos da política brasileira recente.