Geordie Greig, ex-editor do London Evening Standard, relatou um encontro com Al-Fayed em 2009. Na época, o jornalista estava envolvido em uma campanha de arrecadação de fundos para caridade e decidiu pedir uma doação ao influente empresário. Os dois se encontraram em um restaurante no terceiro andar da famosa loja de departamentos Harrods, que Al-Fayed era dono na época.
No encontro, Greig foi apresentado a uma terceira pessoa, o Sultão de Brunei, antes de ficar a sós com Al-Fayed para discutir a doação. O jornalista afirmou que o bilionário concordou em fazer uma doação substancial para a campanha. No entanto, durante o encontro, Al-Fayed tentou presentear o jornalista com ursos de pelúcia e garrafas de uísque, o que foi recusado por Greig devido a um escândalo de propina envolvendo parlamentares na época.
O encontro ficou ainda mais bizarro quando Al-Fayed se aproximou de Greig e disse que tinha um órgão genital “muito grande”, oferecendo-lhe uma pílula de Viagra. O jornalista novamente recusou a oferta, mas antes de se despedir, Al-Fayed entregou-lhe uma sacola plástica da Harrods contendo testículos de veado ensanguentados, insistindo que Greig os comesse.
A morte de Al-Fayed ocorreu quase 26 anos após o trágico acidente de carro que vitimou sua filho, Dodi Al-Fayed, e a princesa Diana em Paris, em 31 de agosto de 1997. Al-Fayed também foi proprietário da equipe de futebol Fulham até 2013, e o clube emitiu uma nota lamentando sua morte e expressando gratidão pelo que ele fez pela equipe.
Apesar de sua morte, Mohamed Al-Fayed deixou para trás um legado de excentricidades e histórias peculiares, demonstrando o quão incomum foi sua vida como um dos magnatas mais famosos do mundo.