No último dia 15, a Pfizer fez um pedido semelhante à Anvisa. A agência afirmou que irá analisar ambos os pedidos para verificar se a relação benefício/risco do produto é satisfatória no contexto epidemiológico atual.
A Moderna enviou no mesmo dossiê os dados da vacina original com a cepa Wuhan, para que possam ser comparados com os dados da versão atualizada. Essa nova subvariante do coronavírus teve o primeiro caso confirmado em São Paulo no início do mês, sendo registrado em um hospital da rede particular. O caso é de uma mulher de 71 anos sem histórico de viagens.
Apesar da identificação da subcepa Eris nos Estados Unidos e em outros países nas últimas semanas, o Ministério da Saúde não considera, por enquanto, que ela seja uma ameaça substancial. Portanto, não há previsão de alterações nas recomendações vigentes para prevenir a Covid-19, como o uso obrigatório de máscaras.
A pasta informou que está monitorando e avaliando as informações mais atualizadas sobre a Covid-19 e está atenta às novas subvariantes. Até o momento, as recomendações são para que as pessoas completem o esquema vacinal e que os grupos vulneráveis considerem o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou com aglomerações.
A subvariante EG.5 do coronavírus foi identificada na China em fevereiro de 2023 e foi detectada pela primeira vez nos Estados Unidos em abril. Ela é uma descendente da Ômicron XBB.1.9.2 e possui uma mutação importante que a ajuda a escapar dos anticorpos desenvolvidos pelo sistema imunológico em resposta a variantes anteriores e vacinas.
No entanto, a EG.5 não parece ter novas habilidades em relação à sua capacidade de contágio, sintomas ou probabilidade de causar doenças graves. Testes diagnósticos e tratamentos como o Paxlovid continuam sendo eficazes contra ela, segundo especialistas. A Anvisa ainda irá avaliar os pedidos da Moderna e da Pfizer para registrar suas novas fórmulas de vacina contra a Covid-19.









