Modelo eleita “mulher perfeita” fala do peso de ser bonita demais e revela desvantagens do título em sua vida.



A influenciadora e modelo Janaína Prazeres ganhou destaque ao ser eleita a “mulher perfeita” pela revista Playboy, por meio de um processo que envolveu o uso de inteligência artificial para avaliar critérios como simetria facial, proporções corporais e outros parâmetros estéticos. No entanto, este título não foi apenas motivo de comemoração para Janaína, como ela revelou em entrevista ao jornal O Globo.

De acordo com a influenciadora, o fato de ser considerada “bonita demais” trouxe uma série de desvantagens para sua vida pessoal e profissional. Janaína relatou que constantemente tem que lidar com a pressão de ser impecável o tempo todo, sendo alvo de críticas por qualquer mínima falha, como estar sem maquiagem, por exemplo, momento em que já recebe comentários negativos.

A expectativa exaustiva de sempre estar impecável dificulta que Janaína viva de forma espontânea, transformando sua aparência em uma verdadeira prisão. Além disso, a influenciadora também abordou o aspecto da constante objetificação, que muitas vezes faz com que ela seja vista como um “troféu”. Outra questão delicada levantada por Janaína foi a dificuldade de manter amizades femininas, devido ao clima de competição e inveja que percebe ao seu redor.

A fim de se adequar aos padrões de beleza impostos pela sociedade, a influenciadora investiu cerca de US$ 300 mil em cirurgias plásticas, como rinoplastia, lipoaspiração e remoção de costelas. Diante de todas essas adversidades, Janaína precisou aprender a se posicionar e impor limites para que as pessoas a respeitassem para além de sua aparência física.

Assim, a eleição de Janaína como a “mulher perfeita” não se mostrou apenas como um título honroso, mas também como um fardo a ser carregado no dia a dia, demonstrando como os padrões de beleza impostos pela sociedade podem ter efeitos negativos na vida das pessoas.

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