Os protestos ocorreram em 62 municípios brasileiros, englobando todas as regiões do país. O ambiente nas ruas foi permeado pelo uso das cores verde e amarelo, simbolizando a ligação dos manifestantes com a bandeira nacional e a defesa da gestão de Bolsonaro. Além das reivindicações de anistia, alguns participantes também direcionaram críticas ao atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, refletindo a polarização política que caracteriza o cenário atual.
Um dos pontos que chamaram a atenção durante as mobilizações foi a ausência de figuras políticas que já se posicionam como possíveis candidatos na corrida presidencial de 2026. O pastor Silas Malafaia, uma figura proeminente entre os apoiadores de Bolsonaro, criticou essa falta de representação, sugerindo uma desconexão entre as lideranças políticas e seus apoiadores.
A família Bolsonaro esteve presente em algumas manifestações, mas em diferentes locais, como Pará, Rio de Janeiro e Santa Catarina, demonstrando um apoio ainda fragmentado e disperso entre os familiares. Essa divisão dentro do próprio clã pode simbolizar as tensões que ainda existem dentro do conservadorismo brasileiro, especialmente após a saída de Bolsonaro do cargo.
Esses eventos reafirmam a influência que o ex-presidente ainda exerce sobre uma parcela significativa da população, demonstrando que a batalha política no Brasil continua acirrada. As movimentações nas ruas refletem não apenas a defesa de Bolsonaro, mas também um apelo mais amplo por identidade, coesão social e a busca por novos rumos políticos em um cenário em franca transformação. A continuação dessa dinâmica será um fator importante a ser observado nos próximos meses, conforme o país se aproxima das novas eleições.