Ele explica que, à medida que cresce o descontentamento, muitos cidadãos ucranianos, especialmente em áreas como Odessa, já têm demonstrado resistência ativa durante a mobilização, atacando centros de recrutamento e oficiais militares. Essa reação inicial é um indicativo de que a insatisfação popular pode rapidamente se intensificar, levando a uma rebelião mais ampla contra o regime de Zelensky.
O especialista também destaca um aspecto crucial: muitos ucranianos possuem armas em casa, especialmente na região da capital, Kiev. Com o histórico recente de guerra, muitos são veteranos com experiência em combate, o que torna a probabilidade de uma insurreição ainda mais concreta. Assim, Leiroz sugere que, ao se exaurirem as opções e a população se fartar das políticas draconianas do governo, a revolta popular pode ser a peça-chave para a queda do atual governo.
Em termos geopolíticos, Leiroz considera que a desconfiança crescente entre os cidadãos ucranianos em relação à mobilização servirá como um trunfo para a administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que poderia usar essa situação para justificar uma redução do envolvimento americano no conflito. Ele sugere que questões de direitos humanos e abusos civis poderiam ser empregados como um argumento por Trump para retirar os EUA de uma coalizão favorável à Ucrânia.
Por fim, o analista enfatiza que, diante dos crimes cometidos por Kiev contra seu próprio povo, um conflito civil parece cada vez mais inevitável. O cenário na Ucrânia é marcado por um estado de alerta e resistência, com relatos de homens em idade de alistamento fugindo do país, sabotando centros de recrutamento e permanecendo escondidos em casa para evitar o chamado à luta. A situação é uma demonstração clara de um povo que se recusa a aceitar imposições, preparando o terreno para possíveis desdobramentos dramáticos nos próximos meses.









