Os corpos foram encontrados no banco traseiro do veículo, e, até o momento, ainda não foram identificados. O único vestígio que a investigação conseguiu reunir foi uma corrente de prata, que agora está sendo divulgada pela polícia na esperança de ajudar familiares ou amigos a reconhecerem as vítimas. Além disso, um celular foi retirado do carro, mas sua condição, totalmente destruída pelo fogo, impossibilita qualquer recolha de informações a partir do dispositivo.
A delegada responsável pelo caso, Taciane Ribeiro, informou que a equipe de perícia enfrentou dificuldades para identificar o veículo, pois a placa e o chassi não eram visíveis devido ao dano causado pelo incêndio. Para superar esse obstáculo, uma análise mais aprofundada será solicitada. Ribeiro destacou que o foco da investigação será traçar o percurso do carro até o local do ocorrido, utilizando câmeras de segurança e outros levantamentos que possam esclarecer os eventos que precederam a tragédia.
Ademais, a falta de testemunhas na cena complica ainda mais o caso. A causa da morte das vítimas permanece incerta, sem confirmação se ocorreu por disparos de arma de fogo, ataque com arma branca ou em decorrência do próprio incêndio. Para a identificação dos corpos, será necessário realizar exames de DNA e uma análise da arcada dentária.
A delegada também ressaltou a importância da colaboração da comunidade. Caso alguém reconheça a corrente de prata ou tenha informações sobre pessoas desaparecidas ou veículos semelhantes, a polícia solicita que se entre em contato pelo Disque-Denúncia 181, garantindo anonimato para quem fornecer detalhes relevantes à investigação.
