O instituto médico legal do condado de Berks, Pensilvânia, identificou o homem na última terça-feira (27/8) como Nicholas Paul Grubb, de 27 anos, nascido em Fort Washington, Pensilvânia. Sem nome anteriormente, Nicholas ficou conhecido como “Pinnacle Man” em referência ao pico da montanha Apalache perto de onde seu corpo foi encontrado. Na época, as autoridades consideraram a morte do homem por overdose de drogas, já que não havia indícios de crime.
Desde o início, as autoridades não conseguiam identificar Grubb por sua aparência, pertences ou roupas. Durante a autópsia, informações dentárias e impressões digitais foram coletadas, mas infelizmente o material das digitais foi perdido, dificultando a identificação do homem por décadas.
Nos últimos 15 anos, detetives da polícia estadual e investigadores do gabinete do legista fizeram diversas tentativas de comparar as informações de Nicholas com pessoas desaparecidas, por meio de impressões digitais e raios-X dentários. Em 2019, o corpo foi exumado e amostras de DNA foram coletadas para auxiliar nas investigações.
Foi somente em agosto deste ano que o policial Ian Keck descobriu o cartão de impressão digital perdido de Grubb e enviou para o Sistema Nacional de Pessoas Desaparecidas e Não Identificadas (NamUs). Com a ajuda de um especialista em impressões digitais do FBI, o mistério foi resolvido em apenas 53 minutos após a comparação das digitais.
Grubb foi identificado como um ex-membro da guarda nacional do exército da Pensilvânia no início dos anos 1970 e teve uma “interação policial” no Colorado dois anos antes de sua morte. As autoridades afirmaram que continuarão investigando a causa da morte de Grubb, encerrando assim quase 50 anos de incerteza para a família e a comunidade que aguardavam por respostas.