Durante sua estadia em Alagoas, Antônio Vinícius Lopes Gritzbach viveu sob constante ameaça de morte do Primeiro Comando da Capital (PCC) e também era peça central em uma guerra interna dentro da facção. No dia em que retornou de Alagoas, ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos, foi alvo de um ataque a tiros, desferidos por dois homens encapuzados. O delator foi atingido por 10 disparos, resultando em sua morte.
As investigações sobre o caso revelaram detalhes surpreendentes. Durante sua estadia no estado, Gritzbach foi reconhecido por um devedor que lhe devia a quantia de R$ 6 milhões. Esse reconhecimento gerou ainda mais mistério em torno do caso, pois o mesmo homem que o reconheceu teria feito um pagamento em joias a Gritzbach.
As autoridades policiais estão em busca desse misterioso devedor, conhecido como Alan, que se acredita ser um operador de criptomoedas que devia uma quantia considerável a Anselmo Bechelli Santa Fausta, mais conhecido como Cara Preta. Além disso, a polícia também está investigando se as joias recebidas por Gritzbach em Maceió possuíam dispositivos de rastreamento, possibilitando que os executores em São Paulo o localizassem facilmente.
Outro ponto importante que está sendo apurado pelas autoridades é o comportamento dos seguranças de Gritzbach durante seu desembarque em São Paulo. Há suspeitas de que a escolta não tenha sido realizada conforme o protocolo, o que levanta mais questionamentos sobre a segurança do delator.
Esse capítulo ainda obscuro desse trágico desfecho tem intrigado não só a polícia, mas também a população. A busca por respostas e a revelação de novos detalhes tornam esse caso ainda mais complexo e envolvente, deixando a todos ansiosos por mais informações e soluções para esse enigma.