Os policiais homenageados foram o inspetor Marcus Vinicius de Carvalho, chefe de investigação da delegacia de Mesquita, e o policial civil Rodrigo Veloso Cabral, que havia ingressado na corporação apenas 20 dias antes de sua trágica morte, lotado na delegacia da Pavuna. Também foram lembrados o militar Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos, e o sargento Cleiton Serafim Gonçalves, de 37 anos, ambos do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Durante a missa, a emoção tomou conta do ambiente quando Graziele de Souza Serafim, esposa do sargento Cleiton, compartilhou um relato sobre a trajetória do marido. Ela revelou que, antes de se tornar integrante do Bope, Cleiton trabalhava como padeiro na cidade de Mendes e, posteriormente, fez parte da Guarda Municipal de Volta Redonda. No entanto, sempre sonhou em integrar o Bope, uma vocação que ele abraçou com dedicação. “Ele morreu naquilo que ele acreditava. Ele deu a vida mesmo. Ele era o coração da nossa família”, declarou, com lágrimas nos olhos, ao enfatizar que o marido estava ali por amor à profissão e à sociedade.
O governador Cláudio Castro, ao conduzir a homenagem, descreveu os policiais como verdadeiros “heróis” e prometeu que a luta contra a criminalidade não cederá espaço ao medo. “Temos uma missão. O movimento só começou. Não haverá retrocesso. Não haverá medo. E esse medo será transformado em coragem”, afirmou, em um discurso que refletiu a determinação do governo em enfrentar a violência e honrar a memória dos que sacrificaram suas vidas no cumprimento do dever.
Esse ato de reverência não foi apenas uma despedida, mas também uma reafirmação do compromisso com a segurança pública, em um estado que enfrenta desafios significativos. A missa serviu, assim, como um tributo à bravura e ao sacrifício dos que se dedicam a proteger a população, mesmo diante de condições extremas.









