A decisão judicial, emitida na última quarta-feira (25/9), exige que o Instagram forneça os endereços de IPs de 93 usuários responsáveis pelos comentários ofensivos. O juiz Antonio Manssur Filho deu um prazo de 5 dias para a Meta, empresa proprietária da rede social, cumprir a determinação liminar.
Representando São Bernardo do Campo na competição, Milla Vieira celebrou a determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) em uma declaração postada em seu Instagram. Ela reforçou a importância de lutar contra agressões, humilhações e preconceitos, ressaltando que ninguém deve limitar seus sonhos ou futuro.
Os ataques racistas contra a Miss São Paulo 2024 começaram no dia de sua coroação, gerando indignação por parte das organizações do concurso. O Miss Universe Brasil e o Miss Universe São Paulo lamentaram a situação em notas divulgadas e repudiaram veementemente as manifestações de racismo contra a modelo.
Além disso, a União Brasileira de Mulheres solicitou que o Ministério Público Federal abrisse procedimentos criminais e civis para investigar os crimes de racismo e misoginia, enquanto a polícia abriu um inquérito para apurar os delitos de injúria racial e racismo. As organizações do concurso de beleza afirmaram estar apoiando a Miss São Paulo na tomada de providências legais.
Em meio a essa situação, Milla Vieira se mantém firme e determinada a combater o preconceito e a desigualdade, inspirando outros a seguirem o mesmo exemplo.
