Mirian Monte Explica Rebaixamento do CSA e Destaca Autonomia da Comissão Técnica em Decisões do Clube

Na tarde da última terça-feira, a ex-presidente do CSA, Mirian Monte, fez um pronunciamento detalhado sobre o recente rebaixamento do clube para a Série D do Campeonato Brasileiro. Em sua fala, ela manifestou suas reflexões acerca dos incidentes que culminaram nessa situação, destacando que a responsabilidade pelos resultados esportivos deve ser compartilhada com os diretores e a comissão técnica da equipe.

Mirian enfatizou que o planejamento para a temporada foi discutido amplamente dentro da diretoria, permitindo que todos os diretores fossem ouvidos. Embora reconhecesse ter existido alguns momentos de divergência nas opiniões, ela afirmou que sempre houve o compromisso em buscar consensos. “O futebol tem uma dinâmica muito particular, e em certas ocasiões é necessário tomar decisões rápidas. Embora a comunicação não ocorresse em tempo real, os diálogos eram frequentes”, explicou.

Segundo a ex-presidente, as decisões fundamentais, como contratações de jogadores ou avaliações de desempenho, eram de competência do corpo técnico. “Consultava sempre as pessoas necessárias, e essas deliberações estavam em linha com as necessidades do futebol”, ressaltou. Ela reafirmou que, apesar do foco no acesso à Série C, a diretoria continuava atenta a desempenho em outras competições, como a Copa do Brasil e a Copa do Nordeste.

Mirian também relembrou um episódio em específico, onde, após um empate com o Figueirense, orientou a comissão técnica a realizar um diagnóstico crítico sobre a dedicação dos jogadores em relação aos objetivos do clube. Essa comunicação, no entanto, ocorreu em um contexto desafiador que culminou na demissão do técnico Higo Magalhães após uma derrota para o Londrina. Curiosamente, Magalhães seria recontratado algumas semanas depois, um movimento que ilustra a instabilidade que o clube enfrentava.

A ex-presidente demonstrou preocupação com o futuro do CSA e reafirmou seu compromisso com o clube, mesmo após sua saída da presidência. Ela acredita que o CSA tem capacidade de recuperação e que as decisões futuras devem ser tomadas com prudência e foco nos objetivos estabelecidos. A busca por respostas e ajuste nas estratégias apresenta-se como um imperativo para reverter o cenário atual e almejar melhores resultados nas próximas temporadas.

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