Neste contexto, o Mirassol começa a sonhar além da simples manutenção na elite do futebol. Inspirando-se em casos de sucesso como o do Leicester City, que em 2016 surpreendeu ao vencer a Premier League, e do São Caetano, que foi vice-campeão brasileiro e finalista da Libertadores em 2002, o clube evidencia que. com dedicação e planejamento, é possível atingir grandes objetivos. A história tem mostrado que, com a abordagem certa, a sobrevivência não é o único propósito a se almejar.
A ascensão do Mirassol é sustentada por um trio de dirigentes que representa tanto a tradição quanto a inovação. Juninho Antunes, um dirigente com uma longa trajetória na instituição, é considerado a essência do clube e foi peça-chave em momentos desafiadores. Junto dele, Paulinho, campeão mundial de clubes com o Corinthians e ex-jogador de clubes de renome como o Barcelona, trouxe uma visão competitiva e uma mentalidade vencedora ao Leão Caipira ao assumir um papel administrativo.
No comando técnico, Rafael Guanaes assume um papel crucial ao liderar o time com uma proposta que mistura inteligência de jogo com abordagens modernas, incluindo o uso de tecnologia e análise de dados para aprimorar o desempenho dos jogadores. Essa combinação de fatores contribui para um futebol equilibrado, coragem e um estilo que tem conquistado admiradores.
Atualmente, o Mirassol figura na sexta colocação do Campeonato Brasileiro de 2025, superando clubes tradicionais e apresentando resultados impressionantes. Um empate ousado contra o Cruzeiro, após estar perdendo por 3 a 0, e uma só derrota para o Flamengo entre os times à sua frente demonstram a força do elenco. Enquanto muitos novatos na Série A lutam pela sobrevivência, o Mirassol já se posiciona como um competidor sério, mirando o topo da tabela em vez do fundo. A mensagem é clara: quem subestimar o Leão Caipira terá que lidar com uma força que vem do interior e que está decidida a deixar sua marca no campeonato.