Essa orientação tem gerado polêmica entre os membros do governo, que questionam a sua validade e necessidade. Em resposta a essa resistência, um auxiliar de Lula, que preferiu se manter em anonimato, afirmou: “Quando todos os ministros acreditarem que a própria Secom parou de passar informações em off, todo mundo para”. Essa declaração indica um certo descontentamento em relação à forma como a comunicação está sendo conduzida no governo.
É importante destacar que a comunicação entre o governo e a imprensa desempenha um papel fundamental na transparência das ações governamentais e na relação com a sociedade. A transparência e a clareza nas informações fornecidas são essenciais para o fortalecimento da democracia e para a construção de uma imagem pública positiva.
Diante desse contexto, a resistência dos ministros em seguir a orientação da Secom levanta questionamentos sobre a autonomia dos membros do governo em relação à comunicação e à divulgação de informações. A discussão sobre a forma como as informações são repassadas à imprensa e à população deve ser pautada pelo princípio da transparência e da ética.
Em tempos de polarização política e de desconfiança em relação às instituições, a comunicação transparente e responsável se torna ainda mais relevante. Espera-se que o governo Lula encontre um equilíbrio entre a necessidade de divulgar informações de forma clara e a garantia do direito à privacidade de seus membros. A transparência e a responsabilidade na comunicação pública são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.