Além do ministro Zanin, também marcou presença o ministro aposentado Marco Aurélio Mello, que anteriormente integrou o TST antes de sua passagem para o Supremo Tribunal Federal. É interessante destacar que a última ministra oriunda da Justiça do Trabalho no STF foi Rosa Weber, que já se encontra aposentada, não havendo atualmente nenhum representante desse ramo no Supremo.
A questão da falta de prestígio do Supremo em relação ao TST ocorre em um momento de conflito entre os tribunais, especialmente em relação à competência para avaliar questões ligadas à terceirização. Enquanto a justiça especializada enxerga fraude em contratos de pessoa jurídica (PJ) e reconhece vínculo empregatício, o Supremo tem revertido as decisões dos juízes trabalhistas.
Dentre os representantes do governo presentes na cerimônia estavam os ministros Luiz Marinho, do Trabalho, Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União (AGU) e Manoel Carlos de Almeida, número dois do Ministério da Justiça. A presença dessas autoridades demonstra a importância do evento e a relevância das discussões em pauta.
O cenário de divergências entre os tribunais e a presença seletiva de autoridades de alto escalão destacam a importância e a sensibilidade dos temas discutidos durante a posse da nova gestão do Tribunal Superior do Trabalho. A falta de consenso e de representatividade do Supremo nas discussões envolvendo a Justiça do Trabalho evidencia a complexidade e a relevância da pauta em questão.