Ministro Silveira afirma que Brasil caminhava para isolamento global durante governo Bolsonaro, destacando importância do BRICS para a transição energética.

Na última segunda-feira, 7 de julho de 2025, em uma entrevista coletiva, o ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, fez declarações contundentes sobre a trajetória diplomática do país durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o ministro, o Brasil estava à beira de um isolamento global, afastando-se das importantes discussões internacionais. Silveira enfatizou que o BRICS, um bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, é fundamental para abordar questões cruciais, como a transição energética, que exige cooperação e diálogo entre nações.

Durante sua fala, o ministro destacou a importância de reintegrar o Brasil ao cenário mundial e retomar as conversas sobre iniciativas que promovam uma economia sustentável. Ele afirmou que, na atual administração, há um compromisso renovado de participação ativa em fóruns internacionais, onde se debatem temas essenciais para o futuro do planeta.

Silveira também abordou a questão dos preços dos combustíveis, garantindo que o governo está atuando para combater práticas comerciais que possam prejudicar o consumidor. Ele ressaltou que a equipe do Planalto está empenhada para que as reduções nos preços feitas pela Petrobras sejam imediatamente refletidas nas bombas de combustíveis em todo o Brasil.

Em relação a investimentos significativos, como o aporte de R$ 70 bilhões da Vale na região de Carajás, no Pará, o ministro declarou que a exploração mineral deve respeitar as legislações brasileiras, que ele considera rigorosas e modernas. A ecoeficiência e a conformidade com as normas ambientais foram apontadas como prioridades nas negociações sobre a exploração de minerais.

O objetivo, segundo Silveira, é encontrar um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a proteção ambiental, garantindo que as atividades mineradoras contribuam para o progresso do país sem comprometer as reservas naturais. A afirmação de que “é preciso um rigoroso cumprimento da legislação ambiental” corrobora a ideia de que, no atual governo, há uma nova abordagem em relação ao desenvolvimento e às questões internacionais.

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