Durante a cerimônia, Mucio impôs a Medalha da Vitória a 213 pessoas, reconhecendo seu trabalho na preservação da memória dos ex-combatentes brasileiros. Entre os agraciados, destacaram-se dois veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que lutaram bravamente nos campos de batalha da Europa, particularmente na Itália. A FEB foi criada em 1944 e deixou um legado significativo ao combater forças inimigas em nome da liberdade.
O ministro, em seu discurso, ressaltou a importância de lembrar os feitos da FEB e, ao mesmo tempo, de celebrar o caminho escolhido pelo Brasil em um contexto internacional conturbado. Mucio destacou que, há 80 anos, o mundo conseguiu se libertar das garras do totalitarismo, e isso deve ser lembrado pela atual geração. Seu discurso emocionado evocou a coragem e a determinação dos “pracinhas”, como são conhecidos os soldados da FEB, que enfrentaram adversidades imensas para garantir a liberdade.
Mucio também depositou uma coroa de flores em reverência aos combatentes que pagaram o preço alto da guerra, em termos de vidas perdidas e recursos. Ele descreveu a homenagem não apenas como uma recordação dos feitos heroicos, mas como um reconhecimento do esforço coletivo que permitiu que o Brasil se destacasse em sua contribuição para a paz mundial.
Ao convidar os atuais integrantes das Forças Armadas a se inspirarem nos legados dos que vieram antes, Mucio fez um apelo por reflexão sobre os desafios contemporâneos que o país enfrenta. Ele finalizou seu discurso enfatizando que a coragem e a determinação são fundamentais na proteção da soberania nacional e que não existem missões impossíveis quando se age em prol da paz e da justiça.
Esse evento não apenas valida os esforços históricos dos combatentes brasileiros, mas também serve como um lembrete das lições que a história nos oferece e da importância da memória coletiva para enfrentar os desafios do presente e do futuro.