Em seu argumento, Fux destacou que, devido ao fato de todos os oito envolvidos possuírem foro privilegiado, o local mais apropriado para o julgamento seria o Plenário, e não a Primeira Turma, composta por apenas cinco ministros. O ministro ressaltou a complexidade da matéria em questão, que sofreu diversas alterações ao longo do tempo, e expressou sua preocupação com a quantidade de partes envolvidas no caso.
No entanto, apesar do voto de Fux, a maioria dos integrantes da Primeira Turma, composta por Alexandre de Moraes, Carmen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino, optou por manter o julgamento dentro da própria divisão. Esta decisão marcou um momento de discordância no colegiado, evidenciando a pluralidade de opiniões e interpretações presentes no âmbito do STF.
O debate em torno do local adequado para o julgamento de casos que envolvem figuras com foro privilegiado é um tema sensível e relevante, que suscita reflexões sobre a eficácia e a transparência do sistema judiciário brasileiro. A posição de Luiz Fux neste caso específico reflete sua preocupação com a garantia do devido processo legal e a busca por uma decisão justa e imparcial.