Ministro Lewandowski toma seis doses de vacina contra a Covid-19 e coloca 100 anos de sigilo em todos os seus dados de imunização.



O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, está no centro de uma polêmica envolvendo sua vacinação contra a Covid-19. De acordo com um certificado ao qual a coluna teve acesso de forma extraoficial, o ministro teria tomado seis doses da vacina, sendo duas da marca chinesa Sinovac/Butantan em 2021 e outras quatro doses de reforço da americana Pfizer entre 2021 e 2024.

As informações sobre a vacinação de Lewandowski foram reveladas após o Metrópoles noticiar que o ministro tinha negado acesso aos seus dados de vacinação em geral. A solicitação do cartão de vacinação foi feita através da Lei de Acesso à Informação (LAI), mas o Ministério da Justiça e Segurança Pública argumentou que se tratava de dados pessoais e, portanto, não poderiam ser divulgados.

Essa decisão de manter em sigilo os dados de vacinação do ministro gerou comparações com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que também impôs um sigilo de 100 anos sobre seus dados de vacinação. O fato de que ambos os líderes políticos decidiram não divulgar suas informações de vacinação levanta questionamentos sobre transparência e prestação de contas à população.

Apesar de ter obtido acesso aos dados de vacinação de Lewandowski contra a Covid-19, a coluna não conseguiu acesso aos demais dados de vacinação do ministro. A imposição do sigilo sobre essas informações levanta questionamentos sobre a necessidade de transparência e prestação de contas por parte das autoridades públicas, especialmente em meio a uma pandemia.

A atitude de manter em sigilo os dados de vacinação por parte de autoridades pode minar a confiança da população e levantar suspeitas sobre a conduta ética e responsável dos governantes. É importante que os líderes políticos estejam dispostos a fornecer informações claras e acessíveis à população, especialmente em temas que envolvem a saúde pública e a segurança de todos os cidadãos.

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