De acordo com informações da Polícia Federal, os recursos teriam sido direcionados à Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) para a realização de obras de pavimentação por empresas consideradas de fachada. O que chama atenção é que no período em que os repasses ocorreram, Juscelino, irmão da prefeita, ainda ocupava o cargo de deputado federal.
A defesa do ministro se pronunciou por meio de uma nota, afirmando que ele ainda não foi oficialmente notificado sobre a denúncia e reiterando sua completa inocência. O comunicado ressalta que o fato de uma acusação ter sido apresentada não significa automaticamente que a culpa recai sobre o acusado, e que o Supremo Tribunal Federal (STF) deverá rejeitá-la por falta de provas contundentes.
Além disso, a defesa argumenta que o caso em questão não tem ligação direta com o Ministério das Comunicações, pasta atualmente ocupada por Juscelino, e que, enquanto parlamentar, ele apenas indicava emendas, cabendo exclusivamente ao Poder Executivo a fiscalização das obras realizadas. Até o momento, o Palácio do Planalto ainda não emitiu nenhum posicionamento a respeito da acusação.
Essa denúncia envolvendo um membro do governo e sua família levanta debates sobre a transparência e ética na gestão pública, alimentando a discussão sobre o papel dos políticos no direcionamento de recursos e fiscalização de obras financiadas com verbas do Estado. A sociedade aguarda por mais esclarecimentos e desdobramentos desse caso que promete ter desdobramentos impactantes no cenário político nacional.
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