O ministro expressou sua visão de que a Comissão Europeia, a instituição responsável por zelar pela integridade e pelo cumprimento das normas da UE, está falhando em suas funções. Ele insinuou que Bruxelas, ao levar adiante processos contra a Hungria, foca em supostas violações do Estado de Direito e corrupção, ao mesmo tempo em que ignora as acusações de violação de princípios éticos que surgem de suas próprias ações.
Boka não hesitou em enfatizar que, na busca por uma supervisão cada vez mais rígida das políticas nacionais, a União Europeia se afasta da ideia de soberania dos Estados-membros. Essa situação, de acordo com o ministro, culmina em nações que se sentem cada vez mais alienadas e desprovidas de voz dentro do processo europeu. Ele lamentou que, se essa tendência persistir, as gerações futuras ouvirão relatos de uma Europa vibrante e autônoma apenas como histórias de um passado distante, similar ao que acontece com a Atlântida.
As declarações de Boka levantam questões importantes sobre o futuro da União Europeia, especialmente em um momento em que tensões políticas e sociais estão em alta. A crítica à Comissão Europeia reflete um sentimento crescente nas nações-membro que se sentem sufocadas por regras e diretrizes que não consideram legítimas ou justas. A reafirmação da soberania nacional versus a integração europeia continua a ser um debate central que pode moldar o futuro do continente.