A movimentação de Haddad acontece em um cenário de desafios econômicos, principalmente após a alta do dólar frente ao real, que chegou a atingir R$ 6,30. O Banco Central precisou intervir com leilões de divisas, resultando em um custo de R$ 329,7 bilhões e na redução de 7% das reservas internacionais do Brasil.
Além disso, o Congresso Nacional aprovou um pacote de corte de gastos em dezembro, com a expectativa de economizar R$ 69,8 bilhões entre 2025 e 2026. No entanto, as projeções do mercado financeiro indicam um impacto menor, intensificando a pressão sobre o governo.
Após a reunião com Lula, Haddad abordou o Orçamento de 2025, que será votado em fevereiro após o recesso parlamentar. Com a não aprovação da proposta em 2024, o governo enfrenta possíveis restrições financeiras no início do ano. O ministro descartou grandes impactos e ressaltou a necessidade de ajustar o orçamento de acordo com as leis aprovadas.
Sobre a possibilidade de aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) para conter a valorização do dólar, Haddad afirmou que não está nos planos. Ele destacou os eventos recentes no cenário internacional, como as declarações mais moderadas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que contribuem para a estabilização da situação econômica.