Segundo a PGR, o deputado será investigado por associação criminosa, peculato e concussão, com base em informações preliminares que apontam para a gravidade dos fatos e indícios suficientes sugestivos de conduta criminosa. A vice-procuradora-geral da República, Ana Borges, destacou a gravidade dos fatos e a necessidade de investigação para esclarecer as condutas investigadas.
A PGR irá apurar se Janones se associou aos assessores para desviar dinheiro público ou se exigia parte dos salários dos funcionários em troca das nomeações. O deputado se manifestou a favor da investigação, afirmando que é o único meio de provar sua inocência cabal e mover um direito de regresso contra as pessoas que o acusaram de forma leviana.
André Janones, conhecido por ser ativo nas redes sociais, foi alvo de suspeitas de corrupção após a divulgação de áudios nos quais ele pede doações de assessores para cobrir gastos de campanha. Agora, o STF autorizou as primeiras diligências, que incluem oitiva de assessores e ex-assessores do deputado, além do próprio parlamentar.
A Procuradoria também pretende ter acesso ao histórico de servidores do gabinete, inclusive da legislatura anterior, e aos registros de ponto. O prazo inicial para a investigação é de 60 dias, podendo ser prorrogado. Com a autorização do inquérito, o STF dá um passo importante para esclarecer as suspeitas contra o deputado e buscar a verdade dos fatos, visando garantir a transparência e a responsabilização dos envolvidos, caso as acusações sejam comprovadas durante a investigação.