Em seu discurso, o ministro destacou a realização de quatro leilões para obras em Minas Gerais ao longo do ano e ressaltou a importância do comprometimento dos gestores públicos com as demandas do estado. Ele pontuou que o governo federal tem se dedicado a atender as necessidades de Minas Gerais e lamentou a postura de Zema em não estar presente na assinatura do contrato.
Por sua vez, Romeu Zema defendeu sua decisão, alegando que prefere direcionar seus esforços para o trabalho em prol do estado em vez de participar de eventos considerados burocráticos. Além disso, o governador fez questão de ressaltar que durante a gestão do Partido dos Trabalhadores (PT), a promessa de conclusão da BR-381 não foi cumprida.
A troca de declarações entre o ministro e o governador evidencia as divergências políticas e as disputas de protagonismo no cenário estadual. Enquanto Renan Filho enfatiza a importância da presença dos gestores públicos em eventos de relevância para o desenvolvimento do estado, Zema argumenta que seu foco está na efetivação de melhorias concretas, em resultados palpáveis em benefício da população mineira.
A polêmica gerada pela ausência de Romeu Zema na cerimônia de assinatura do contrato da BR-381 evidencia as tensões políticas e as diferentes abordagens administrativas adotadas pelos governantes. Cabe destacar que, independentemente das divergências, o compromisso com o desenvolvimento e bem-estar da população deve ser a prioridade de todos os agentes públicos.