“Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo diariamente em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, declarou o ministro.
As acusações de assédio sexual foram feitas à organização Me Too Brasil e envolviam casos que teriam ocorrido no ano passado. Uma das vítimas apontadas teria sido a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, de acordo com informações divulgadas pelo portal Metrópoles.
Almeida ressaltou a importância da materialidade das denúncias e destacou que a atual situação representava uma tentativa de prejudicá-lo e apagar seus feitos em prol dos direitos humanos. O ministro reforçou a necessidade de investigação rigorosa e afirmou que encaminharia ofícios às autoridades competentes para apurar o caso.
A organização Me Too Brasil confirmou o recebimento das denúncias contra Almeida, mas não revelou a identidade das denunciantes. As vítimas, segundo a organização, teriam enfrentado dificuldades para obter apoio institucional para validar suas denúncias, o que as levou a autorizar a confirmação do caso para a imprensa.
Em meio a toda a polêmica, o ministro Silvio Almeida afirmou que as falsas acusações configuram denunciação caluniosa e ressaltou que a campanha contra ele não terá êxito. Destacou também que a situação representava uma tentativa de afetar sua imagem como homem negro em posição de destaque no Poder Público.
O caso segue em investigação, com o ministro sofrendo os desdobramentos públicos de uma acusação que envolve nuances delicadas no contexto atual.