A denúncia, feita pela Me Too Brasil, inclui relatos de assédio sexual por parte de Almeida, com uma das vítimas sendo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto. Diante da gravidade das acusações, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com Almeida, assim como outros ministros do governo, para discutir o caso.
Em declarações anteriores, Lula deixou claro que não tolera assediadores em seu governo, afirmando que ‘alguém que pratica assédio não pode ficar no governo’. O presidente também destacou o apoio da primeira-dama Janja da Silva a Anielle, ressaltando a importância da solidariedade feminina em casos de assédio.
Almeida, por sua vez, se preparou para se defender das acusações, reunindo mensagens, vídeos e registros de segurança de encontros com Anielle. O ministro afirmou que apresentaria essas provas a Lula durante a reunião no Palácio do Planalto.
Diante das acusações, Almeida chamou as suspeitas de ‘ilações absurdas’ e solicitou investigações minuciosas por parte da Controladoria-Geral da União, do Ministério da Justiça e da Procuradoria-Geral da República. O caso será apurado pela Polícia Federal, conforme revelado pelo portal Metrópoles.
O Me Too Brasil, responsável por apoiar vítimas de violência sexual, forneceu apoio e orientações a Anielle e outras possíveis vítimas de assédio. A divulgação das acusações contra Almeida coloca em xeque a atuação do ministro, que terá que enfrentar um delicado processo de investigação para esclarecer os fatos e provar sua inocência.