O ministro Floriano de Azevedo Marques, na condição de relator do processo, terá a responsabilidade de analisar cuidadosamente todas as informações apresentadas, realizar diligências necessárias e preparar um relatório detalhado que subsidiará o julgamento no plenário do TSE. Sua atuação técnica e imparcial tem sido elogiada por advogados ligados ao caso, que acreditam na possibilidade de uma decisão ser tomada antes das eleições municipais.
Um dos pontos centrais em discussão é o suposto abuso de poder econômico, arrecadação ilícita e uso indevido dos meios de comunicação por parte de Sérgio Moro durante as eleições de 2022, quando ele era pré-candidato à presidência. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) já tinha absolvendo Moro no mês passado, mas o caso deve ser revisto no TSE.
A definição dos critérios para calcular os gastos de campanha e a avaliação das despesas relacionadas à pré-campanha e à segurança pessoal de Moro são questões que prometem gerar debates acalorados durante o julgamento. A polêmica se estende também às despesas fora do estado do Paraná, levando em consideração possíveis influências externas na campanha eleitoral.
O desfecho desse processo judicial terá impactos não apenas na trajetória política de Sérgio Moro, mas também na maneira como as candidaturas são avaliadas e fiscalizadas no Brasil. O debate sobre a legalidade e transparência dos atos dos políticos durante as campanhas eleitorais é essencial para a manutenção da democracia e da justiça eleitoral no país. A sociedade aguarda ansiosamente por uma decisão que reflita a busca pela verdade e pela igualdade de condições no processo eleitoral.