As companhias alegam que Moraes infringiu a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos ao ordenar que o Rumble excluísse contas de influenciadores de direita brasileiros. Embora a Trump Media não tenha sido diretamente afetada pela decisão de Moraes, ela argumenta que a tecnologia utilizada pela plataforma poderia ser prejudicada por decisões que impactem as redes sociais.
Desde o ano passado, Moraes vem enfrentando críticas de aliados de Trump, especialmente após a suspensão das atividades da rede social X no Brasil por quase 40 dias. O bloqueio da plataforma, de propriedade de Elon Musk, atual chefe do Departamento de Eficiência dos EUA, foi resultado da não conformidade com ordens judiciais para remover conteúdos específicos e por não indicar um representante legal no país.
Esse novo processo nos Estados Unidos intensifica a controvérsia em torno do ministro Alexandre de Moraes e ressalta a complexidade das relações entre empresas, governos e a justiça em meio ao cenário global de redes sociais e liberdade de expressão. A repercussão dessas ações judiciais certamente terá desdobramentos significativos tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, ampliando o debate sobre limites e responsabilidades no ambiente digital.