Ministro do STF prorroga inquérito que investiga atos golpistas do 8 de janeiro, incluindo ex-presidente Bolsonaro, por seis meses.



O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu prorrogar por mais seis meses o inquérito que investiga a incitação e autoria intelectual dos atos golpistas do 8 de janeiro. Entre os investigados no processo está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que segue na mira da justiça.

A prorrogação foi concedida a pedido da Polícia Federal (PF), que argumentou a necessidade de prosseguimento das investigações, com a realização das diligências ainda pendentes. A investigação foi aberta em janeiro do ano passado, dias após os atos golpistas que chocaram o país.

Até o momento, foram apresentadas 1.156 denúncias no inquérito, contra pessoas que foram presas em um acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. No entanto, o andamento desses casos foi interrompido para a negociação de um acordo de não persecução penal. A prorrogação vem para garantir que todas as pontas soltas sejam devidamente amarradas.

Enquanto isso, a investigação contra Jair Bolsonaro segue em paralelo. O ex-presidente foi incluído no inquérito após publicar um vídeo acusando, sem provas, o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cometer fraude. No fim do ano passado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que precisava da gravação para apresentar uma denúncia. O vídeo foi deletado por Bolsonaro, mas o órgão avisou depois que conseguiu recuperá-lo. Entretanto, ainda não informou se haverá denúncia ou não.

O caso segue sendo acompanhado de perto pela opinião pública, que aguarda por desdobramentos e desfechos desse inquérito que tem como um dos principais alvos o ex-presidente Jair Bolsonaro. A prorrogação do prazo do inquérito pelo ministro Alexandre de Moraes indica que a Justiça está determinada a esclarecer todos os fatos relacionados aos atos golpistas do 8 de janeiro e a responsabilizar os envolvidos.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo