A coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, trouxe à tona a denúncia de assédio sexual contra Silvio Almeida, feita pela organização Me Too Brasil. Uma das mulheres supostamente assediadas seria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu Silvio Almeida após as acusações virem à tona. O ex-ministro, por sua vez, nega as acusações feitas contra ele.
Na última quinta-feira, a Polícia Federal encaminhou ao STF um relatório contendo uma investigação preliminar sobre as acusações de assédio sexual contra Silvio Almeida, cujo caso está em sigilo.
O STF encontra-se analisando um processo que discute a manutenção da prerrogativa de foro nos casos de crimes cometidos durante o exercício do cargo e em decorrência dele, mesmo após a saída da autoridade da função. Até o momento, os ministros Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino já manifestaram-se favoravelmente à manutenção do foro. O andamento do caso foi interrompido após um pedido de vista realizado por André Mendonça.
Com toda essa movimentação, a situação de Silvio Almeida se torna ainda mais delicada, com a possibilidade de ter que enfrentar as denúncias tanto na esfera judicial quanto nas esferas política e social. A repercussão do caso continua gerando debates e discussões sobre a importância da justiça e da responsabilização em casos de assédio sexual.