A solicitação para a devolução do passaporte foi feita pela defesa de Bolsonaro, com o objetivo de permitir que o ex-presidente viajasse a Israel, entre os dias 12 e 18 de maio. Os advogados argumentaram que Bolsonaro havia recebido um convite do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para uma visita oficial ao país.
No entanto, a decisão de Moraes foi tomada alinhada com o posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que manifestou-se contrariamente à restituição do documento. Diante disso, Bolsonaro teve sua viagem internacional comprometida, o que gerou repercussão no meio político e na imprensa.
A negativa de Moraes em devolver o passaporte de Bolsonaro levantou questionamentos sobre a autonomia do ex-presidente para realizar viagens internacionais, ainda mais considerando o convite oficial recebido de um chefe de Estado estrangeiro. Além disso, a decisão repercutiu entre os apoiadores de Bolsonaro, que expressaram descontentamento nas redes sociais.
Agora, cabe à defesa de Bolsonaro avaliar os próximos passos a serem tomados diante da recusa em devolver o passaporte do ex-presidente. Enquanto isso, a decisão de Moraes continua gerando debates e discussões sobre os limites do poder judiciário e a liberdade de locomoção de figuras públicas.