Ministro do STF determina retirada de livros jurídicos homofóbicos, preconceituosos e discriminatórios contra comunidade LGBTQIA+. Decisão destaca liberdade de expressão e responsabilização.



O ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, tomou uma decisão importante ao determinar a retirada de quatro livros jurídicos do mercado. Publicados entre 2008 e 2009, essas obras foram consideradas como conteúdo homofóbico, preconceituoso e discriminatório contra a comunidade LGBTQIA+.

A medida tomada por Dino visa proteger a comunidade LGBTQIA+ de discursos de ódio e discriminação presentes nessas obras. O ministro determinou que os livros só poderão retornar à circulação após passarem por uma edição que remova as partes consideradas incompatíveis com a Constituição Federal.

Durante sua decisão, Flávio Dino ressaltou a importância da liberdade de expressão, um direito garantido pela Constituição. No entanto, ele também destacou a necessidade de responsabilização quando ocorre desrespeito à dignidade humana, seja de forma civil, penal, criminal ou administrativa.

Os trechos dos livros em questão fazem uso de termos como “homossexualismo” e associam a homossexualidade a anomalias ou comportamentos doentios. Além disso, há passagens que estabelecem uma relação entre a comunidade LGBTQIA+ e doenças, como o HIV.

Essa decisão do ministro Flávio Dino reforça a luta contra a discriminação e o preconceito, garantindo maior respeito e dignidade à comunidade LGBTQIA+. A remoção desses livros do mercado é um passo importante para promover uma sociedade mais inclusiva e igualitária.

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