O caso que levou a essa determinação foi um habeas corpus apresentado pela defesa de uma mãe de uma criança de 4 anos, que estava em prisão preventiva acusada de tráfico de 5 gramas de crack. Diante desse cenário, o ministro Gilmar Mendes concedeu a prisão domiciliar à mulher, argumentando que a quantia de droga apreendida era pequena e não representava risco para a criança.
Essa iniciativa visa corrigir possíveis injustiças no sistema carcerário, rever casos de mães que estão em situações semelhantes e garantir uma ação mais cidadã nesses processos. O ministro ressaltou a importância de expor as lacunas estruturais do sistema prisional, que muitas vezes falha em respeitar os direitos dessas mulheres e suas famílias.
Os mutirões carcerários serão fundamentais para avaliar outros casos de mães que se enquadram nessa situação e garantir que a decisão da Segunda Turma do STF seja cumprida de forma eficaz. Vale ressaltar a sensibilidade do ministro Gilmar Mendes em analisar cada caso de maneira individual e buscar soluções que respeitem os direitos humanos e familiares envolvidos.