Além da autorização para grampear os telefones, a PF também passou a monitorar as visitas recebidas por Mauro Cid. No dia 19 de novembro de 2024, Cid foi convocado a prestar depoimento no qual foram identificadas supostas contradições em suas declarações.
A fim de esclarecer os fatos investigados, a autoridade policial destacou que o colaborador teria ocultado informações relevantes para o desdobramento das investigações, numa tentativa de minimizar a seriedade dos acontecimentos. Diante disso, a questão foi encaminhada para análise e decisão da Suprema Corte.
Essa intervenção do ministro Alexandre de Moraes demonstra a importância do rigor nas investigações relacionadas a acordos de colaboração, visando garantir a transparência e completude das informações fornecidas pelos colaboradores. A atitude do STF reforça o compromisso com a busca pela verdade e pela justiça, assegurando que eventuais omissões não comprometam a apuração dos fatos e a punição dos responsáveis.
A medida adotada pelo ministro Alexandre de Moraes abre caminho para novos desdobramentos na investigação, revelando a seriedade com que as autoridades judiciais tratam questões que envolvem possíveis crimes e violações da lei. A sociedade acompanhará atentamente os desdobramentos desse caso que envolve um dos principais colaboradores do ex-presidente Bolsonaro.